O cardiologista Dr. Alessandro M. Schmidt explica a relação do novo coronavírus com as patologias humanas
Em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan (China) casos de uma pneumonia de rápida evolução para insuficiência respiratória mostrou ao mundo um novo vírus, o SARS-COV-2 (do Inglês: Severe Acute Respiratory Syndrome CoronaVirus 2 ).
O sétimo coronavírus identificado até o momento e difere dos outros coronavírus que causam resfriado comum e pneumonia leve. Tem o número “2” (SARS-CoV 2 ) por assemelhar-se ao vírus da síndrome aguda respiratória grave ocorrido na China em 2002-2003 o SARS -COV. Porém, com uma diferença catastrófica. A transmissibilidade do SARS-CoV-2 é muito maior, contribuindo para uma disseminação da infecção até dez vezes mais rápida o que causou um poder mortífero.
A pandemia desnudou a nossa fragilidade. Nos mostrou que as diferenças materiais tão perceptíveis ao olho humano não são tão cristalinas quando o inimigo é invisível. Uma nova realidade foi exposta e palavras como “saúde”, “sem comorbidades” e “estilo de vida“ tiveram que ser revistas.
Vários estudos demonstraram que a idade e fatores de risco (Obesidade, doenças cardiovasculares, DM e dislipidemia) aumentam muito a possibilidade de um desfecho fatal. A doença COVID-19 (significa Corona Vírus Disease – Doença do Coronavírus -, enquanto “19” se refere ao ano 2019) nos faz acordar para algo que venho enfatizando desde 2015, quando atuava como cardiologista e decidi fazer a pós-graduação Master em Longevidade humana em SP, que o modelo atual de como envelhecemos não se sustenta mais. A COVID-19 mostrou que pessoas idosas, cardiopatas, diabéticos e obesos (grupo de alta letalidade) têm algo em comum, alterações metabólicas crônicas (por vezes silenciosas) que os tornam vulneráveis.
No caso o elo é o estado inflamatório crônico nesse grupo. A tempestade inflamatória (elevação de marcadores inflamatórios – PCR, dímero-d, IL-6, ferritina – causada pela COVID-19 associada ao estado de inflamação crônica desse grupo é um ambiente mortal. Para o sistema cardiovascular, principalmente pacientes acometidos pela forma moderada e grave, a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) alerta – “As complicações cardiovasculares precisam ser vistas com atenção. O novo coronavírus pode afetar qualquer estrutura do coração, causando inflamação e trombose nos vasos e tecidos”. Dois novos estudos publicados no fim de julho, no periódico Jama Cardiology, apontaram que a Covid-19 pode atingir o músculo do coração e causar uma inflamação silenciosa que pode ser encontrada semanas após o paciente se recuperar da infecção.
Infelizmente, o SARS-COV 2 não foi o primeiro e não será o último microrganismo a nos ameaçar, assim como outras doenças que continuarão querendo nos roubar anos de vida. Cabe a você tomar a decisão de mudar o gerenciamento do seu processo de envelhecimento ou continuar no atual padrão – envelhecer, limitar, adoecer e morrer –. Se nesse exato momento você está se perguntando – Será que existe como mudar esse padrão atual? Será que a medicina e a ciência já têm as respostas para explicar o “envelhecimento natural x envelhecimento normal”, a “idade cronológica x idade biológica” e o gerenciamento para uma longevidade Saudável?
A resposta é sim, ou melhor, a resposta que costumo falar é – “Eu tenho uma notícia boa e uma ruim para você. A boa é que só depende de você e a ruim é que só depende de você “. Vou convidar você para saber um pouco mais sobre como gerenciar seu processo de envelhecimento e os benefícios que já estão ao nosso alcance para uma longevidade saudável.
Dr. Alessandro M. Schmidt | CRM/PR 24.186 RQE 18.470
– Cardiologista pela UFPR / HC e Soc. Brasileira de Cardiologia
– Pós-Graduação Master em Longevidade Humana
– Pós-Graduação em Cardiologia Avançada PUC/PR
– Médico Diretor Técnico Schmidt Clínica Médica
– Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia
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