Albino Wnuk nasceu em Governador Ribas, interior de Irati, filho de Antonio e Leonor Wnuk, imigrantes que deixaram a Polônia pra buscar uma vida melhor no Brasil .
Albino casou-se com Olga Bobrovski em 1978 e, em 1981, se mudaram para Guamirim onde adquiriram sua primeira área de terra e seu primeiro trator. Uma história de sucesso e superação, que começou com uma pequena área de plantio e que, atualmente, ultrapassa a marca de 1 mil hectares. No início, Albino produzia feijão, arroz e batata, e já na década de 90, começou a plantar soja – cultura principal nos dias atuais, sendo cultivada em várias áreas na região, expandindo para diversos municípios além de Irati, como Rebouças, Rio Azul, Imbituva e São Mateus do Sul.
A vocação pelo cultivo da terra foi passada aos filhos, Angelo, Anselmo e Anderson (Tony), e que hoje trabalham na área operacional e administrativa, cuidando das lavouras de soja, milho e feijão, cultivado também erva mate e florestas de pinus e eucaliptos.
“Trabalhar com a agricultura sempre foi desafiador, pois é necessário enfrentar a volatilidade do preço de venda dos produtos, que oscila bastante, qual faz que tenha seus altos e baixos, bem como os insumos utilizados na produção, que variam muito e que, muitas vezes, encarecem o custo de produção. As intempéries climáticas também desafiam o produtor, ora com secas prolongadas ou excesso de chuvas que interferem na produtividade. Contudo, podemos dizer que, com muita fé em Deus e com Sua benção, aliadas a muito trabalho, dedicação e perseverança, sempre tivemos boa produtividade e sempre um resultado positivo e satisfatório”, conta a família. Eles seguem com vários desafios, como maximizar os lucros, acertando a venda da produção, bem como a compra dos insumos para reduzir o custo desta produção.
Outro desafio apontado são as estradas do interior que, muitas vezes, não evoluem e continuam estreitas e mal conservadas, dificultando muito o deslocamento das máquinas e implementos agrícolas, que são de grande porte e precisam se deslocar de uma área para outra.
“Pensando na sustentabilidade, mantemos uma grande área de mata nativa, qual é preservada e faz parte da reserva legal e APP. Pensando no futuro, cada vez, mais buscamos inovação e tecnologia para aumentar a produtividade na produção de grãos com eficiência, na expansão de áreas e instalação de uma unidade de beneficiamento e armazenagem própria da produção”.